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21 de abr. de 2015

Edwin Hubble

Talvez mais do que qualquer outra pessoa, Edwin Hubble (1889-1953) expandiu nossa visão do universo. No amanhecer do século 20, a maioria dos astrônomos pensavam que a Galáxia Via Láctea fosse o universo, e ela media apenas alguns milhares de anos-luz em de comprimento. Na década de 1910, Harlow Shapley mostrou que a galáxia na verdade estendia-se por quase 100.000 anos-luz, e Henrietta Leavitt determinou que as Grande e Pequena Nuvens de Magalhães (duas galáxias acompanhantes da nossa, visíveis no hemisfério sul) residiam um pouco fora dos limites da Via Láctea. Mas uma maior questão ainda restava sobre a natureza de ondulados caminhos de luz conhecidos por nebulosas.
Em 1923 e 1924, Hubble usou o maior telescópio do mundo, o Telescópio Hooker de 100 polegadas em Mt. Wilson, para examinar a nebulosa de Andrômeda. O advogado-que-virou-astrônomo treinado em Oxford detectou, pela primeira vez, estrelas similares às de nossa galáxia. Por meio da comparação do brilho das estrelas com quanta luz elas realmente emitiam, ele estimou a distância da nebulosa como um milhão de anos-luz, claramente transformando-a em uma galáxias por conta própria.
Hubble então começou a procurar as distâncias entre várias outras galáxias, eventualmente levando as fronteiras do universo para centenas de milhões de anos-luz. Ele então comparou as distâncias com as velocidades que as galáxias estavam movendo-se, e então deduziu que quanto mais distante a galáxias, mais rápido ela iria mover-se. Essa relação, conhecida por Lei de Hubble, foi a prova observacional de que o universo estava expandindo. Apropriadamente, o famoso telescópio Hubble foi nomeado em sua honra.

Fonte: Stephen's Hawking Universe - Cosmological Stars (BBC/PBS)


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