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25 de nov. de 2013

Neutrinos


Com um coringa no debate debate sobre a matéria escura, os neutrinos possuem grande vantagem. Astrônomos sabem que eles existem pelo volume (carga) que ocupam. De forma rude, um bilhão de neutrinos existem no universo para cada próton ou elétron, então eles podem adicionar uma grande quantidade de massa a matéria escura total. Mas os neutrinos também possuem desvantagem: ninguém sabe se de fato, possuem alguma massa. Quando foram postulados pela primeira vez, pelo físico austríaco Wolfgang Pauli, na década de 1930 para explicar a energia desprendida pelo decaimento beta, neutrinos foram pensados como sem massa e capazes de viajar na velocidade da luz. Alguns experimentos, entretanto, parecem indicar que os neutrinos possuem uma massa mínima (milhões de vezes menor que um próton) e move-se quase na velocidade da luz. Se neutrinos possuem mesmo que seja uma quase nula massa, eles são tão numerosos que fazem uma grande fração da matéria escura.

Fonte: Stephen's Hawking Universe - Strange Stuff Explained (BBC/PBS)

O Gato de SCHRÖDINGER

A mecânica quântica, a melhor teoria que temos para descrever o mundo atômico e subatômico, traz algumas descrições extraordinárias da natureza. Um exemplo é o princípio da incerteza, no qual diz-se que a velocidade e a posição da partícula (seu estado, no jargão de um físico) não podem ser medidas com precisão ilimitada. Uma ideia relacionada é que o estado de uma partícula não pode ser conhecido precisamente até que a partícula seja observada; em outras palavras, cada e toda partícula possui uma probabilidade de estar em qualquer estado. Ela não existe em um estado particular até que o experimento a observe.
       O físico austríaco Erwin Schödinger, um dos fundadores da mecânica quântica, pensou em um paradoxo para demonstrar que a mecânica quântica não se aplica a grandes, tangíveis objetos. Ele imaginou um cato trancado em uma câmara de aço com uma pequena quantidade de material radioativo, um contador Geiger, e um diabólico mecanismo projetado para, se o contador Geiger detectar decaimento radioativo, ativar um machado que quebraria um frasco de ácido e envenenaria o gato. Seria necessário apenas que um átomo decaísse para matar o gato, mas se um átomo decai ou não é governado pela probabilidade. Aplicando-se as regras da mecânica quântica ao sistema, indica que o gato não está vivo ou morto até que um humano observa-se a câmara. Schrödinger argumentou que essa era uma forma sem sentido e apenas exemplar de aplicar a mecânica quântica a situações em que ela não se aplica. Ainda, poucos físicos defendem a ideia que o gato sequer existe (ou deixa de existir) até que ele seja observado.

Fonte: Stephen's Hawking Universe - Strange Stuff Explained (BBC/PBS)

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