segunda-feira, março 30, 2015
Henrique Augusto Lino
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Matéria escura é invisível. Baseado no efeito de lente gravitacional, um anel de matéria escura foi detectado nessa imagem de um aglomerado de galáxias (CL0024+17) e foi representado em azul. (http://en.wikipedia.org/wiki/Dark_matter) |
A temperatura da matéria escura é a medida de quão rápido a partícula realiza seu movimento, com quente referindo-se à partículas que movem-se próximo à velocidade da luz (neutrinos, por exemplo) e frio para partículas movendo-se mais lentamente que isso. O destino do universo depende em quanta matéria escura existe: mais matéria escura significa que o universo irá entrar em colapso, enquanto menos matéria significa um universo em indefinida expansão, não interferindo nisso se a matéria escura é quente ou fria. Esse conceito, porém, possui um papel crucial na compreensão da formação das galáxias. Se toda a matéria escura do universo inicial era fria, as galáxias poderia ter formado-se primeiro e depois congregado-se em aglomerados. Entretanto, grandes vazios e grandes estruturas observadas por astrônomos não teriam se desenvolvido. Se toda matéria escura fosse quente, galáxias teriam formado-se muito tarde para que fosse possível explicar observações de objetos como quasares. As observações mais recentes e simulações de computador tendem a apontar em direção a um universo com uma mistura de ambos os tipos de matéria escura.
Fonte: Stephen's Hawking Universe - Strange Stuff Explained (BBC/PBS)
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