Prevista por George Gamow e seus colaboradores na década de 1940 e detectada por Arno Penzias e Robert Wilson na década de 1960, a radiação cósmica de fundo é um fraco eco do Big Bang. Após o nascimento explosivo do cosmos, o universo expandiu e resfriou-se rapidamente. Após quase 300.000 anos, sua temperatura caiu para quase 3.000 kelvin (5.000º Fahrenheit) e uma grande mudança estava tomando lugar. Antes desse tempo, as condições eram muito quentes para os átomos formarem os prótons e elétrons, cada qual de sua forma, e fótons de luz poderiam viajar apenas curtas distâncias antes de interagirem com elétrons livres. Era como se o universo existisse apenas em uma espessa neblina e evitava que a luz penetrasse.
Mas quando a temperatura atingiu 3.000 kelvin, núcleos atômicos finalmente capturaram elétrons e formaram átomos estáveis. Fótons estavam, então, permitidos à viajarem desimpedidos e a neblina levantou-se e o universo tornou-se transparente à luz. É essa a luz que vemos como radiação de fundo, chegando à nós de todas as direções. Entretanto, em 10 bilhões de anos ou mais após o Big Bang, o universo expandiu por um fator de milhares, fazendo a temperatura da radiação decair por um fator similar. Atualmente emite aproximadamente 3 kelvin (3º Celsius acima do zero absoluto) em uma microonda componente do espectro eletromagnético, um fraco resquício do quente início do universo. O fundo parece suave, variando apenas em uma parte em 100.000 através dos céus.
Fonte: Stephen's Hawking Universe - Strange Stuff Explained (BBC/PBS)
0 comentários:
Postar um comentário
Leia as regras:
Todos os comentários são lidos e moderados previamente.
São publicados aqueles que respeitam as regras abaixo:
- Em hipótese alguma faça propaganda de outros blogs ou sites;
- Não inclua links desnecessários no conteúdo do seu comentário;
- Se quiser deixar sua URL, comente usando a opção OpenID;
- Ofensas pessoais, ameaças e outros tipos de insultos não são permitidos;
- Não se preocupe em enviar trackbacks, os backlinks são automáticos.