Todo tipo de partícula no universo possui uma anti-partícula correspondente, possuindo uma carga antagônica. A antipartícula do negativamente carregado elétron possui uma carga positiva e é denomidado de pósitron, enquando as antipartículas do próton e nêutron são o anti-próton e anti-nêutron, respectivamente. O antipróton possui uma carga negativa (em oposição à carga positiva do próton), e o anti-nêutron é neutro, uma vez que a carga oposta de uma partícula neutra (sem carga) também é neutra. Predito em 1928 pelo físico Paul Dirac, anti-partículas foram detectadas pela primeira vez em 1932.
O Universo primordial possuia quantidades equivalentes de matéria e anti-matéria, com uma pequena vantagem em quantidade de matéria - algo em torno de uma partícula extra para cada 100 milhões de fótons e pares de partículas/anti-partículas. Devido a matéria e antimatéria aniquilarem-se quando entram em contato, gerando uma explosão de radiação eletromagnética (energia na forma de partículas denominadas de fótons, a luz visível é um tipo de radiação eletromagnética), o Universo que vemos atualmente é dominado pela matéria extra que não encontrou a anti-matéria para aniquilá-la.
Fonte: Stephen's Hawking Universe - Strange Stuff Explained (BBC/PBS)
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